quarta-feira, 29 de junho de 2011

Escultura de Sucata

Ganhei no sorteio e fiquei com o trabalho feito pelo meu grupo!!!
Trabalho coletivo do grupo: Isadora, Beatriz, Arthur e Vitor. Os meninos queriam fazer um foguete, nós queríamos fazer uma bicicleta. Daí chegamos a um acordo fizemos um foguete/bicicleta. Nessa hora me lembrei de perguntar para a auxiliar da professora da Isadora da escola do ano passado: Que trabalhos as crianças fizeram em grupo e ela não se lembrar de nenhum e da imagem daquele monte de trabalhos de artes das crianças espalhados pela sala que víamos em todos as mãos de adultos.

Primeiro Boletim do Fundamental



Chegou a primeira avaliação semestral da Isadora. Sabe quando as coisas estão boas de mais que você até desconfia? Tipo: Ela diz isso para todos, não é possível!!! Pois é, essa foi a sensação que tive depois de ler a avaliação da minha princesinha. Mãe é suspeita. Eu acho minha filha incrível. Mais eu sou suspeita... Quando vem uma avaliação que confirma o que você pensa das duas uma ou a professora diz isso para todos ou realmente não são só os olhos de mãe. Segundo a avaliação: Isadora contribui nas aulas, sabe trabalhar em grupo, é esforçada, sabe ouvir, é criativa, é responsável com o material dela... Vai bem em português, matemática, artes e esportes. Bom... Espero que a escolaridade dela transcorra dessa mesma forma sempre. Tirando essa reflexão outra ficou pairando na minha cabeça depois da leitura do relatório: A Isadora entrou no começo do ano conhecendo todas as letras do alfabeto e conseguindo se arriscar na leitura de palavras e terminou o semestre escrevendo parágrafos claro que ainda comendo letras e trocando algumas. Mas a alfabetização é um processo rápido. Como as crianças pegam rápido as coisas!!! 

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Juan Paco Pedro de Ramar

Mostrei a animação do Papá a La medida para eles e Isadora começa a cantar uma música em Espanhol!!!

Não será só flores!

Já faz tempo que estou preparando as crianças para a nossa aventura. Lí o roteiro do filme, pesquisei com eles alguns animais, fiz um caderninho com recortes de uma matéria que saiu no caderno Paladar com as frutas da Amazônia... Todas experiências ligadas as coisas bacanas que vamos aprender e viver lá, mas esse fim de semana passei por uma experiência nova: Fomos na Praça das Corujas. Lá escorregamos de papelão morro abaixo, brincamos de procurar pista de saci e nos brinquedos... Num determinado momento do passeio vi uma árvore baixinha e fácil de subir:
- Crianças por que vocês não vão tentar subir na árvore? O Martin no primeiro galho - Mãe, estou com medo. - Não precisa ter medo você consegue é só sempre usar as duas mãos e os dois pés. - Mãe,  mais estou com medo!!! - Vai filho! Vai, não precisa ter medo!!!  De repente, vejo imóvel, sem ter o que fazer o Martin caindo e ralando as costas. Pego o menino nos braços choramingando. TUM Culpa de mãe!!! Somos realmente bichos do asfalto!!! Cada vez que meus filhos somem da minha vista fico aflita. Como imaginar eles em ambientes que o horizonte é o limite? Como vai ser por lá? Como vou reagir com essa cabeça de mãe do asfalto? Somos seres urbanos. Seremos bichos fora do habitat natural aprendendo a viver num outro universo. As coisas não vão ser só flores!!! É claro que o racional já tinha estado nesse lugar mas o emocional ainda não.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Livros - A Árvore Generosa

Convidei a turma da escola da Isadora para comemorar o aniversário dela com um mês de antecedência e ela ganhou vários presentes bacanas entre eles: "A Árvore Generosa ". Já conhecia o livro mas não tinhamos ainda. Fiquei super feliz com o presente.  Ele é um clássico. Para escrever aqui no blog sobre ele resolvi dar uma olhada no que havia no you tube sobre o livro e fiquei impressionada com a quantidade de animações inspiradas no livro. Assiste uma dezena delas. Não tive vontade de colocar nenhum link aqui pois nenhuma animação consegue o que o livro consegue. Tem algumas animações que são Paródias com o Humor típico americano azedo e sarcástico que acho válidos mas... Não vim aqui comentar esses outros trabalhos e sim a potência do livro. O livro nos faz refletir, temos a sensação de que o livro não trás conclusões e sim interrogações. É um livro instigante que pretende discutir a relação homem/natureza de uma forma poética. Eu ainda estou me perguntando se esse é um livro infantil. É um livro que fala sobre a relação homem natureza sem tirar a crueldade dessa relação, e toca em assuntos do universo adulto. A criança com certeza se identifica com o menino enquanto ele é menino e brinca com a árvore depois que ele se torna um adulto ela não se identifica mais. Aí é o Shel Silversten apresentando o universo adulto para as crianças. Nós seres humanos desmatamos e não respeitamos a natureza. Isadoras e Martins, pequenos cidadãos do mundo esse menino somos nós.  Sempre gostei de autores que tem a coragem de falar para o publico infantil sobre nossos Tabus e ainda conseguem isso dessa forma. O que é mais instigante ainda é pensar na relação Mãe Natureza lendo o livro. Leia o livro uma segunda vez imaginando que a árvore seja a mãe do menino. Pois é... Mais uma nova reflexão... Essa é a natureza uma mãe que dá tudo e não espera nada em troca. Agora leia imaginando que as falas da árvore na verdade são falas que o menino colocou na boca da árvore. Eta livro que dá pano para a manga...

Doar

Essa semana separei com as crianças os brinquedos que eles não brincam mais, ou que são repetidos para doarmos.  Costumo fazer isso com eles depois das festas de aniversário. Eles já sabem e cada ano que passa é mais fácil se desapegarem dos brinquedos. Esse ano separamos 8 jogos e 3 barbies. Estou planejando levá-los ao abrigo amanhã. Resolvi dessa vez embrulhar os brinquedos, como fazemos para os amigos. Hoje de manhã  eu e Isadora estávamos embrulhando uma memória e o Martin conferindo o Lince e o Martin fala: - Mãe, eu não vou dar os meus filhos.
Num primeiro momento eu achei  que ele estava querendo dizer que não iria fazer os filhos deles darem os brinquedos deles. Mas quando eu olhei para ele concentrado em conferir o brinquedo para dar para alguma criança entendi. Antes de ontem falei para eles que iríamos no abrigo. Que lá vamos encontrar 20 crianças e que a maioria não tem mãe nem pai. Expliquei que muitas mães não tem condições de criar os filhos e acaba levando para o Abrigo. O que o Martin quis dizer é que ele não vai dar os filhos dele para o abrigo. Fiquei super orgulhosa do comentário e ao mesmo tempo com o coração apertado. É bom desde cedo eles terem consciência de que nem todas as crianças têm o que eles têm e que ser solidário é bom e trás prazer. Vamos ver como vai ser a entrega dos presentes amanhã. Espero que tenhamos espaço para brincar com as crianças.