segunda-feira, 25 de abril de 2011

Páscoa

Tinha resolvido que não iria comprar ovo de Páscoa para eles. Eles já ganham muitos ovos, dos avós,  da escola, da Ditinha, da tia... Para que mais um ovo? Só que, quinta de manhã em casa, logo no café da manhã já vieram com um papo de: Será que o coelhinho vai passar em casa? Daí o Martin fala que se fizerem um canto para ele, o coelho passa. E os dois saem da cozinha conversando como foi a passagem do coelho nas escolas. Montam na porta do quarto do Martin as caminhas.  Isadora já vem falando que ele gosta de lugar quentinho por isso a toalha.  ISADORA!!!! NÃO PODE ESCREVER NA TOALHA!!!! Como somos chatas!!!! Como é chato impor os limites mesmo nas horas de fantasia!!! Tive que comprar os ovos do coelho. No caminho do supermercado, depois de deixa-los na minha mãe, fui pensando que somos o Coelho, a Fada do dente, o Papai Noel e que de vez em quando não queria ser a mãe e sim ser a avó. Para EU dar o ovo de páscoa e não ter que ficar preocupada com os limites e os excessos... Quando minha mãe fala para os outros como é bom ser avó costumo complementar: - Só resolvi ser mãe,  pois quero um dia ser avó.

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