quinta-feira, 1 de julho de 2010

DOCE DE ESTRANHO

Estavamos no metro cada um sentado em um lugar. Quando um senhor oriental com uma cara simpática entra no nosso vagão. Eu imediatamente pego o Martin no colo e ofereço o lugar do Martin para o senhor sentar ele para agradecer a gentileza (ou melhor a obrigação.) dá uma bala melona para cada um. Martin na hora pede para abrir. O que fazer nesse momento? Precisamos mostrar as crianças que não se deve aceitar coisas de estranhos e assim também ensinar a desconfiar de todos e do todo mundo e de não confiar na nossa intuição. Minha intuição foi a de que o senhor era uma pessoa boa e que eu não tinha que desconfiar... Abri a bala. Ela era Melona fechadinha. Mas depois fiquei com isso na cabeça... Será que fiz o certo? Tantas histórias horríveis que volta e meia ficamos sabendo... Hoje acho que o que eu deveria ter feito é falado para as crianças agradecerem o senhor e dizer em voz alta que acabamos de tomar café e escovar os dentes e que eu vou guardar a bala para depois do almoço... Ser mãe é ter que ser rápida de raciocínio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário