quinta-feira, 1 de julho de 2010

O DENTE INTRUSO


Um dia desses, a Geru me liga no escritório para me perguntar se eu já havia reparado num dentinho esquisito que estava empurrando o dentinho de leite da minha filha. Eu já tinha reparado que o dentinho da frente estava se desalinhando em relação ao outro e acreditava que precocemente os dentinhos permanentes já estavam querendo nascer. Com aquela pontinha de ciumes de ter sido ela e não eu a que reparou no dentinho primeiro e ao mesmo tempo a tranquilidade de que meus pequenos estão nas mãos de uma pessoa atenta, fiquei com aquela informação na cabeça até a hora de chegar em casa. Chegando em casa, lá estava ele, na boca da minha filha, bem presente. Aquele intruso, esquisito e indesejado. Marquei para o dia seguinte a dentista e lá fiquei sabendo que o intruso tinha nome: supranumerário. A dentista aconselhou arrancarmos o dentinho de leite para deixar o outro crescer… Ok vamos lá então.

Sabe o que ficou na minha cabeça dessa experiência de arrancar o primeiro dentinho de leite da minha filha? O seu choro. O choro mais sofrido do dia.!!! E esse choro, não foi na picadinha da anestesia, nem quando a dentista torcia o dentinho para um lado e para o outro como se o dente fosse uma chave numa porta difícil de abrir e nem na hora “H” . O choro mais sofrido da minha menina nesse dia foi já no carro quando por uns instantes ela olhou para o saquinho de plástico que estava na mão dela e não viu o dentinho lá dentro. Ela não teria dentinho para a fada do dente!!!!!! O choro era tão desesperado que parei o carro de qualquer jeito em um lugar ruim e pulei para o banco de trás para ver se ajudava a encontrar o dentinho. E ele nunca tinha saído do lugar estava no saquinho na mão dela. Ufah !!! Viva os dentistas experientes!!! E Viva as fadinhas do dente!!!!

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