segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Festa de fim de ano do Espaço Brincar

Como sempre a festa foi linda!!!! Curti com o Martin a oficina de artes, assinti a apresentação de música e de dança, aproveitei e mesa de frutas e tortas e passei bastante tempo comprimentando as pessoas. Não troquei mais de meia duzia de palavras com ninguém. Me boicotei um pouco pois tem muitas chances dessa ser minha última festa dessa escola, mas preferi não pensar assim pois tenho certeza que se pensasse iria chorar feito uma manteiga derretida. Curti muito esses 5 anos de Espaço Brincar. Foram tantos momentos inesquecíveis !!! Essa escola, por permitir que as mães passem 45 minutos na escola todos os dias, fez com que eu não somente curtisse os meus filhos como também curtisse acompanhar o crescimento de cada colega deles. Foi realmente muito especial poder ter proporcionado para os meus filhos essa escola, que no verão brinca de esguicho com as crianças e no inverno faz fogueira. Que na semana da criança abre para os pais virarem educadores e na festa junina dançamos o boi. Que no começo da primavera leva as crianças para a praça das corujas plantar jabuticabeira. Que na reunião de pais contam histórias e fazem a gente brincar e que principalmente acredita que a criança da pré escola tem que poder Brincar. Não vou esquecer do primeiro dia que coloquei a mochila dos meus filhos com eles na parede dos grandes, do gosto do bolo da macaca, de cantar com a Isadora as músicas da caixa de papelão, de escutar o "PIN" com a mãozinha no alto antes das histórias começarem, deles falando que mais alto que o pai deles só o Fábio, do Martin dizendo que tudo ele já experimentou na escola dele de giló à sushi, do dia em que saí correndo atrasada com a Isadora  para conseguir chegar no passeio do Masp à tempo, do martin sem um braço da camiseta pois era o Hercules de acompanhar os segredos das amigas Isabela, Isadora e Sofia. Da paixão da Isa pelo Vinicius e do Martin pela Florinha. Eu agradeço de coração  todos os que participaram do crescimento dos meus filhotes nessa escola LINDA!!!
VOU SENTIR MUITAS SAUDADES!!!! Me debulhei em lágrimas escutando o CD. Enquanto escutávamos o CD uma hora falei  – Que legal vocês terem gravado um CD de verdade!!! Isadora pergunta: – Vai lançar nas lojas mãe? 

Escadas rolantes do metro


É louco como só passam coisas pela nossa cabeça quando um ciclo de algo está se fechando. Isadora à dois anos vai para a escola de metro e à seis meses volta de metro também. E sexta descendo as escadas rolantes ela me pergunta – Essa escada que estamos é a mesma que pegamos quando chegamos?  Ela sobe de manhã e desce de tarde Ao invés de só explicar para ela que não. Fui com ela na plataforma  do metro da direção oposta e esperei um trem chegar me posicionei com ela na porta onde costumamos sair do trem de manhã e falei para ela fechar os olhos e só abrir quando ouvir o barulho da porta. Ela fechou e fui com ela  até a escada rolante que costumamos pegar para subir. Só falei: - Viu ?  Depois fomos pegar nosso trem.  Eu me surpreendi com a duvida. Não imaginada que ela nunca tivesse se perguntado ainda isso? 

sábado, 11 de dezembro de 2010

Exposição trabalhos Isa 2010


Colocamos os trabalhos de arte da Isa na parede do quarto de brinquedos. Vai ficar uma semana expostos.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O encanto do Natal acabou?

Quando entra Dezembro começo a me empolgar com o Natal.  Essa sexta feira, toda feliz, falei para as crianças: - Amanhã vamos enfeitar a casa para o Natal!!! Logo depois do meu comentário Isadora me conta que viu a máquina de fazer bijuteria, presente que ela pediu para o Papai Noel numa mala no alto do armário e que não existe Papai Noel. Levei o maior susto. Fiquei uns segundos sem saber o que falar e comecei a fazer mil perguntas – Como você viu?  Você não pode subir em escada sozinha! Por que foi mexer nas malas?  -  Eu fui pegar o presente do Luca para embrulhar com o Cauê e encontrei. Bom, depois de entender um pouco a situação fiquei meio fora de órbita.  A magia acabou!!! O que falar para eles? Que o Papai Noel não existe mesmo? Acabar com a graça tão cedo? Resolvi mudar de assunto. Não me lembro quando eu descobri que Papai Noel não existe. Lembro que era delicioso acordar de manhã no natal e correr para embaixo da árvore abrir meu presente. No metro descarreguei minha irritação na minha amiga Eliane até criando uma péssima situação com o Cauê que estava do lado. Estava brava com ela,  pois ela estava lá e não pôde impedir que Isadora abrisse aquela maldita mala!!! Durante o dia fui aliviando a história com o trabalho e os amigos. Pude me desculpar com minha amiga e escutar de outra que mesmo sabendo que o papai noel não existia, como ela gostava muito da fantasia, resolvia ela mesma se enganar acreditar mesmo assim. Pensei,  quem sabe os meus filhos não sejam assim? Mas o que me aliviou mesmo foi o comentário do Pablo. Que disse que se eu quisesse poderia inventar que o Papai Noel é muito ocupado e tem tantos presentes para entregar que ele confiou o presente deles antes do dia para a mamãe. Não sei se foi a possibilidade de continuar a fantasia ou o fato do Pai que nunca teve essa história de Papai Noel em casa estar me incentivando que me aliviou...  Não tive coragem de falar nada, fiquei com medo de "ferir" a inteligência da Isadora. Resolvi não tocar no assunto mais e no dia vai estar lá, os presentes do Papai Noel como todos os anos. Só preciso tirar eles da mala!!! 

Livros - Renata Bueno

Fui no lançamento da coleção de livros DESMONTANDO de Renata Bueno, grande amiga minha. Os Livros foram editados pela  FTD e o lançamento foi na Livraria da Vila. Ela já tem um livro com a Mariana Zanetti chamado "Nome, Sobrenome e Apelido" da Companhia das Letrinhas. Tanto na coleção quanto no livro, trabalha com colagem.
O livro que compramos é o da ARARA. Na coleção toda ela brinca com as partes que formam o todo para trazer um significado. As partes de um todo nos dois universos o da Imagem e o da escrita.  Embaralhando as formas e as letras e descobrindo novas palavras e formas.  Na palavra ARARA tem AR e se tirarmos essas bolinhas amarela e preta do desenho da Arara, temos um Olho.  RECOMENDO

Enfeitando a árvore de Natal

Minha mãe sempre compra uma árvore grande para enfeitarmos na casa dela. Todo ano parece a mesma coisa. Ela diz que sou eu que sei enfeitar direito e fazer as luzinhas funcionarem. Ela sempre fala dos enfeites vindos da europa rarissimos e muito fáceis de quebrar que ela comprou a Mille anos. Sempre alguns quebram pois eu estou concentrada em fazer as luzinhas funcionarem. Malditas ligações paralelas que se uma lampada não ascende as outras também não funcionam. Quando vejo, as crianças não estão sendo cuidadosas com os enfeites raríssimos da minha mãe e já quebraram alguns e lá da cozinha escuto minha mãe reclamar que não estou prestando atenção e que muitas bolinhas vão quebrar!!! Esse ano teve uma situação que gostaria de registrar aqui. O Martin ao invés de querer colocar os enfeites na árvore quis colocar roupinha nos enfeites. Pegava o papel crepom que busquei na garagem para forrar o vazo e com fita crepe criava roupinhas para  os papais noel para os passarinhos… Minha mãe e a Isa quiseram impedi-lo mas eu o incentivei. Ora bolas, por que não colocar roupinhas nos enfeites? Cada um curte o momento como quiser!!! Ele esta enfeitando a árvore também!!!!

Momento Especial - Graffiti

Isadora que tirou!!
Hoje de manhã acordei com vozes que sabia que vinham da viela que fica atrás do meu prédio. Estranhei que as vozes não eram de pessoas passando como de costume, elas permaneciam. Resolvi olhar pela janela e vi grafiteiros com sprays. Já me empolguei e antes mesmo de tomarmos café chamei as crianças para descer. Foi ótimo!!! Eles assistiram o trabalho em construção de um artista num muro que eles vão conviver todos os dias. Conseguimos acompanhar o processo aprender o que é um stencil e como o artista trabalha. Isadora sozinha leu a poesia urbana de Celso Gitahy, o artista.

                                                                    SUAVE
MENTE
BROTA
    A
   SE
MENTE





Uma vez falei para ela como seria bom transformar a viela numa galeria a céu aberto que nem o Beco do Aprendiz. Assim, quem sabe, com a viela bonita as pessoas parariam de jogar móveis velhos e tacar fogo neles. Enquanto estávamos apreciando o trabalho de Celso, ela me pergunta: - Mãe, agora o povo vai parar de jogar coisa aqui?  – Quem me dera filha! Quem me dera! E assim vamos brotando sementes…